A obra “Episódio 1: O Rio do Tempo“, nos leva a um fluxo onde o presente se dissolve nas águas da memória. A criança, surgindo das ondas, carrega traços ancestrais, enquanto a figura mais velha, em contemplação, sopra histórias esquecidas que dançam no espaço.
A paleta azulada cria uma atmosfera de melancólica calmaria, como um sonho que escapa entre os dedos. Os traços ondulados ao redor das figuras são anéis de um rio, que perpetuamente carregam lembranças e afetos.
A linha do tempo na base avança lentamente, sugerindo que cada instante é um afluente, que se funde ao vasto rio do existir. “O Rio do Tempo” nos convida a mergulhar nas águas da memória, onde as lembranças fluem e se renovam.