A obra “Episódio 4: A pele do Caju“, nos lança em um instante suspenso, onde o tempo parece vibrar entre a languidez e o poder. Adornado por joias raras que cintilam como guardiãs de segredos, o olhar intenso da personagem atravessa a tela como um convite ao espectador para acompanhá- la nessa viagem… até onde conseguimos enxergar as camadas dessa narrativa?
A composição flutua entre o devaneio e o ímpeto, como um frame arrancado de um sonho, onde a pele é território e a pose, afirmação. O tecido leve que dança ao vento insinua movimentos que jamais se completam, evocando a transitoriedade das memórias.
Na base, a linha do tempo – um compasso imóvel que, no entanto, pulsa como um coração inquieto – resgata a premissa da série de capturar o efêmero, de dar o play naquilo que nunca se repete.